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Metodologias de Ensino

Conheça a metodologia STEAM

Publicado em 18 de junho de 2020Atualizado em 20 de dezembro de 2022.

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Nos últimos anos, uma nova abordagem pedagógica passou a ser adotada em algumas escolas no Brasil, a metodologia STEAM. O termo é um acrônimo, em inglês, usado para designar a combinação das áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.

Nessa abordagem de ensino, os fundamentos dessas cinco áreas se entrelaçam para alcançar um objetivo comum: aplicar o conhecimento científico para encontrar soluções para os problemas cotidianos.

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O que é metodologia STEAM?

Criada nos Estados Unidos na década de 90, STEAM é uma metodologia ativa baseada em projetos. Nessa abordagem, o aluno está no centro da aprendizagem, enquanto o professor, apesar de muito presente durante todo o processo, atua mais como um mediador do conhecimento.

Atividades orientadas pela metodologia STEAM incentivam os alunos a resolverem desafios interligando conceitos que a princípio podem parecer desconectados, facilitando o aprendizado interdisciplinar. Durante o processo, os alunos colaboram e aprendem uns com os outros.

Diferentemente do que se pode pensar, a metodologia STEAM não tem como objetivo formar pequenos cientistas ou engenheiros. A abordagem é baseada na solução de problemas e pode ser utilizada para qualquer área de conhecimento. Ela não necessariamente tem de ser encaixada dentro dos campos da ciência e da matemática.

A partir da apresentação para o aluno de um problema, parte-se para pesquisa de soluções para esse problema. Depois, segue-se para a execução e a prototipagem da solução, até se chegar à conclusão final.

Como a metodologia STEAM é aplicada na sala de aula

Na hora de inserir a metodologia STEAM no currículo escolar, gestores e professores têm diferentes formas de trazer a metodologia para a sala de aula. E esses modelos vão muito além das práticas tradicionais de ensino.

Por meio de jogos educativos, é possível estimular a tomada de decisões responsáveis ao fazer com que o aluno tenha de solucionar problemas para avançar de fases e resolver o jogo. 

Outra possibilidade é a inclusão de aulas de Robótica no currículo escolar. Dessa maneira, os estudantes têm uma aula dedicada para o desenvolvimento de protótipos, onde pode-se unir conhecimentos de diferentes disciplinas.

As tradicionais Feiras de Ciências permitem que os alunos trabalhem no desenvolvimento de projetos criativos em conjunto, participando de novas experiências escolares.

Outra forma bastante comum de aplicação da metodologia STEAM são os projetos interdisciplinares. Nesse formato, por exemplo, o professor pode apresentar uma situação que faça parte da realidade dos alunos, como a coleta de água no jardim da escola. 

A seguir, os alunos seriam incentivados a procurar soluções de coleta em outros lugares da cidade. Com as informações coletadas, seria feito um estudo para entender como essas soluções poderiam ser aplicadas no ambiente proposto, com o desenvolvimento e testagem de diferentes sistemas. Ao término, os alunos chegariam à conclusão do melhor sistema de coleta de água para aquele jardim.

Durante todo esse processo, além de assimilar conhecimento de diferentes disciplinas em um único projeto, o aluno passa pelas cinco etapas básicas da metodologia STEAM: investigação, descoberta, conexão, criação e reflexão. 

STEAM dentro do Novo Ensino Médio

Com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no ensino básico brasileiro, o currículo escolar do Ensino Médio sofreu profundas alterações

Uma das principais mudanças foi o desmembramento do currículo, que passou a ser dividido em conteúdos gerais e Itinerários Formativos. Se você ainda não leu o nosso post aqui no blog sobre Itinerários Formativos, clique aqui.

Projetos que utilizam a metodologia STEAM se enquadram perfeitamente nos requerimentos do Ministério da Educação (MEC) para Itinerários Formativos, além de conversarem diretamente com os pilares da BNCC.

Para a elaboração de itinerários da metodologia STEAM, é preciso integrar as diferentes áreas do conhecimento previstas pelo Ministério da Educação (MEC), especialmente:

  • Matemática e suas tecnologias; 
  • Ciências da Natureza e suas tecnologias; 
  • Linguagens e suas tecnologias. 

Como já comentamos acima, esta integração deverá acontecer por meio de projetos, não através de aulas isoladas de cada disciplina. Nos projetos, os conhecimentos das diferentes áreas são necessários para encontrar soluções para os problemas enfrentados.

Vale destacar que, apesar dessa abordagem se enquadrar muito bem dentro dos conceitos dos Itinerários Formativos, ela deve ser incentivada em todos os anos escolares, não apenas no Ensino Médio.

Leia também:
+ Como criar eventos escolares de relevância
+ Novo Ensino Médio e seus desafios

O Sistema Poliedro está desenvolvendo para as escolas parceiras uma plataforma digital para a elaboração de Itinerários Formativos, incluindo itinerários da metodologia STEAM. Lá, será possível encontrar todas as ferramentas necessárias para suas implementações.

Além disso, professores de escolas que utilizam o Sistema Poliedro têm acesso a um curso on-line de formação disponibilizado por um instituto parceiro. Um dos módulos oferecidos aborda metodologia ativa e STEAM. No curso, os professores têm acesso a conceitos e exemplos de aplicação da abordagem na sala de aula.

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Tags

  • metodologia steam
  • STEAM

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